
Como se vê na imagem acima, nenhuma das embalagens consegue passar uma mensagem de "virgindade" ou qualquer outra função subliminar que o produto tenha. Se o produto não é conhecido, ele deve passar confiabilidade no efeito que promete. Mas se a embalagem nem deixa claras as suas intenções (antes de bulas, rótulos ou outras informações que a pessoa só lê quando já se interessou), ela não consegue despertar o interesse sem o discurso do vendedor. O preço desse tipo de produto também não ajuda o consumidor a diferenciar, visto que todos estão na mesma média. O design da embalagem é o único diferencial que poderia ser aplicado - e sem aumentos significativos no preço final - para uma abordagem mais interessante. Os processos gráficos aplicados e os materiais usados na embalagem são os mesmos que podem ser usados de uma maneira mais eficaz, com um projeto que leve em conta a mensagem a ser transmitida ao consumidor final.
Exemplos fantásticos de produtos que não sabemos se funciona, mas vendem a mensagem e são comprados muitas vezes APENAS pela mensagem, são os cosméticos e produtos de banho da americana Blue Q. Não é uma empresa voltada para produtos eróticos, mas algumas linhas possuem um apelo irônico/sexual que os diferencia, como na linha Mental Case, uma linha de sabonetes de "terapia para distúrbios da vida comum": crise de meia idade, ninfomania, amor insano, entre outros.


2 comentários:
Achei sua critica um tanto quanto precipitada. Acredito que ela seja pelo desconhecimento das dificuldades por que passam as empesas de produtos eróticos, quando do registro dos produtos junto a ANVISA.
Os Americanos são muito mais liberais... Lá é só fazer o produto e notificar o depto legal que o fabricante daquele produto é você, e colocar no rótulo do produto o número daquela notificação.
aqui no Brasil, a rotulagem é analisada pela anvisa, e se houver qualquer apelo sexual não passa pelo crivo deles.
O uso do produto como adestringente vaginal, não pode ser informado na rotulagem, sequer aludido, tipo: "Virgin again" ou um chamada do tipo "Estreitador do CANAL VAGINAL", nada disso é permitido!
Meu nome é Deni Couto, nos conhecemos no domingo na Feira Erótika Fair, e gostaria que você se informasse do assundo e na proxima sexta feira, se voces acharem uma solução para o problema, eu encomendarei a criação de um layaout novo para o nosso produto "Violet" Adstringente que realmente funciona.
Deni Couto - 11 9989-0307
dennicouto@terra.com.br
Se a ANVISA não permite esse tipo de coisa, um dos produtos cuja foto está nesse post está irregular, pois se chama "Virginie". A questão não é o uso de alusões diretas, mas uma melhor interpretação do efeito desejado, o que não precisa necessariamente ser dito em palavras. (na verdade, algo escrito "estreitador do canal vaginal" poderia ser considerado invasivo/ de mau gosto. é complicado escrever isso abertamente)
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